Os meus inimigos são cobardes.
Gostava que os meus inimigos fossem nobres de tal nome e função.
Daqueles que escolhem armas, padrinhos, marcam data e hora para o duelo.
Mas os meus inimigos são apenas cobardes.
24 fevereiro 2010
11 fevereiro 2010
Em escuta no carro.
Passei a tarde a ouvir o novo albúm dos Massive Attack. Apercebo-me de como me faz carregar um pouco mais no pedal do lado direito. Velocidade, é o que me provoca esta música.
Imaginei onde poderia ouvir esta música e aproveitar o efeito. Na prática de jogging. Era ver-me fugir desalmadamente e a deixar um rasto de poeira para trás. Esquece.
Passei a tarde a ouvir o novo albúm dos Massive Attack. Apercebo-me de como me faz carregar um pouco mais no pedal do lado direito. Velocidade, é o que me provoca esta música.
Imaginei onde poderia ouvir esta música e aproveitar o efeito. Na prática de jogging. Era ver-me fugir desalmadamente e a deixar um rasto de poeira para trás. Esquece.
Planeamento, gestão de espaço, logística e terra fértil.
Quando eu morrer quero/gostava de ser cremada - como se, depois de morta, podesse decidir, querer ou gostar de alguma coisa.
Mas detesto a ideia da bicharada a aproximar-se de mim sem eu poder gritar.
Não quero ninguém no meu funeral. É uma perfeita e mórbida perda de tempo. Não mandem flores.
Quero gente por perto em vida. Gosto que me visitem, mesmo sem avisar, que fiquem para jantar, que encham a casa e ocupem os espaços onde normalmente há bancos cadeira e sofás vazios.
Mas apareçam em vida.
Adoro receber flores, não necessáriamente naqueles arranjos manhosos e cheios de aparato, podem ser em vaso, um ramo desordenado, uma ou duas flores, até de "gestas floridas" se dadas com gosto e porque aprecio, muito.
Mas ofereçam em vida.
Mandem espalhar as minhas cinzas num olival - aquele em Santo André, sempre quis lá morar.
Não me venham dizer que isto é mórbido.
Falar da morte em vida é bom.
Falar da vida já "morto" é que nem por isso.
Mas detesto a ideia da bicharada a aproximar-se de mim sem eu poder gritar.
Não quero ninguém no meu funeral. É uma perfeita e mórbida perda de tempo. Não mandem flores.
Quero gente por perto em vida. Gosto que me visitem, mesmo sem avisar, que fiquem para jantar, que encham a casa e ocupem os espaços onde normalmente há bancos cadeira e sofás vazios.
Mas apareçam em vida.
Adoro receber flores, não necessáriamente naqueles arranjos manhosos e cheios de aparato, podem ser em vaso, um ramo desordenado, uma ou duas flores, até de "gestas floridas" se dadas com gosto e porque aprecio, muito.
Mas ofereçam em vida.
Mandem espalhar as minhas cinzas num olival - aquele em Santo André, sempre quis lá morar.
Não me venham dizer que isto é mórbido.
Falar da morte em vida é bom.
Falar da vida já "morto" é que nem por isso.
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