28 abril 2008

Misturas saudáveis

Fiz Gelly Já (gelatina) de frutos dos bosques.
Passadas 3 horas está pronto, a comer.
Faço um chá de frutos silvestres.
Como a gelatina.
Bebo o chá.
A gelatina sabe a xarope.
O chá sabe a aspirina c.
É desta que me curo.

27 abril 2008

Silence Treatmente

Hoje.
Porque os piores defeitos podem dar jeito.
O melhor presente que posso dar (hoje) é o meu silêncio.

27 Abril de 2001


O meu tempo não perde memória.
O meu tempo sabe as datas, só as datas, sem a noção do "se foi ontem" ou "se foi há anos".
O meu tempo lembra-se bem do "Café Aranha", passou a chamar-lhe assim, só porque tem caixilhos de madeira que, ainda hoje, parecem uma teia de aranha.
O meu tempo chegou a saber o nome, mas não interessava para nada, era o "Café Aranha" em Leça da Palmeira.
Gostava muito de lá ir, pelos peixes que fixavam a boca ao vidro do aquário, pela lareira no Inverno, pelo ambiente, pela companhia de sempre. Pelo "lugar marcado".
O meu tempo vai lá voltar. Num outro dia 27 de Abril. De um ano qualquer.

23 abril 2008

Temos homem!



"E VOCÊ QUANTOS PARCEIROS JÁ TEVE?
Em média, os portugueses têm relações sexuais com sete parceiros ao longo da vida. Mas todos mentem quando lhes perguntam com quantas pessoas já dormiram: as mulheres reduzem para um terço e os homens aumentam para o dobro.
"


Coragem vá, confessem lá!

19 abril 2008

Non sense...(8º)

Vamos para norte do Rio Cavado e levamos comida para três semanas. Só voltamos para as cegadas e para as festas da Nossa Senhora da Veiga.

18 abril 2008

Melros brancos e pessoas honestas

Tenho cá por minha ideia que, lido com dois tipos de pessoas ditas frontais.
Destas que dizem, que dizem tudo o que querem com frontalidade.
Ora desta gente que apregoa aos sete ventos que são frontais, divido-as em duas categorias:
As frontais honestas, as que dizem sem imposição e na maior parte das vezes com razão;
As frontais pela agressividade, dizem o que querem, a quem querem, e normalmente nem pensam no que dizem, querem impor. Levantam quase sempre o tom de voz, mesmo que alguém esteja a falar. Parecem ter um problema no aparelho auditivo que as impede de ouvir os outros enquanto decorre o acto de frontalidade.
Esta segunda espécie está em franca propagação.

16 abril 2008

O filme de todos os dias

Personagens: eu e o tipo do Mercedes;
Cenário: garagem:
Enredo: O meu carrinho e as minhas manobras; o carrão do vizinho e o dono que estaciona a metro e meio da parede; uma das colunas da garagem que poderia estar mais para a direita; pouco espaço, muitas manobras.
Antevejo o final: o meu carro, o carro do vizinho ou a coluna não permanecerão muito tempo na sua forma original.

15 abril 2008

Sol de trevoada

Raios me partissem todinha, se fizesse aquilo que sentia e não fiz, e não estaria aqui para contar história.
Fazer o que fiz, centenas de vezes, porque não fui capaz de me conter.
Ter dito mais do que disse e não ter falado tanto.
Ter ficado em vez de ter ido.
Ter vivido em ver de assistir.
Ter morto em vez de ferir.

Raios me partam todinha, se não faço aquilo que quero e posso, e não ficarei para contar mais nenhuma história.
Agora menos curiosa, chamemos-lhe curiosidade que é um sentimento infinitamente menor, deixo de querer saber. Faz-me bem não querer saber. Faz-me bem e faz-me melhor, não saber de todo.
Olho para o meu nariz, conto novamente as minhas sardas e reconcilio-me com elas, de vez.

12 abril 2008

Coragem é de grandes homens e mulheres do mesmo tamanho

Bloqueaste o reflexo dos nossos rostos.
Para impedir que eu visse a vergonha estampada no teu.
Para não veres a desilusão tatuada no meu.

09 abril 2008

Tirar o cotão do umbigo

Parece-me a mim que, enquanto espiamos o que se passa na vida dos outros, não cuidamos da nossa.
É só uma impressão minha.

E não digas que vais daqui

A "botar" conversa fora e dar-te os PARABÉNS pela fresca.

06 abril 2008

My dresse code

Tinha o convite há semanas, festa em casa do S. Ontem.
Fui ameaçada caso faltasse. Recebi vária sms para não me esquecer e blá, blá, blá.
Não perco muito tempo a pensar no que vestir. Mas estive indecisa entre o vestido verde, mas fresco demais e não sou menina para grandes sacrifícios a favor da vestimenta, ou a simplicidade de uns jeans e a minha querida mini gabardina amarela (tenho que estar de pazes feitas comigo, para vestir esta peça). Opto pela segunda hipótese.
Entro em casa do S., sou saudada por sorrisos e algum alarido, ouvi qualquer coisa que me fez soar um alarmezito, mas a festa seguiu. Não demorei muito tempo a perceber o que estava “errado com os outros".
A festa tinha dress code, preto e branco. Boa! E eu cheiinha de cores.
Pus-me a observar a vestimenta do pessoal. Pensei cá com os meus botões (amarelos), «ainda bem que me esqueci deste pormenor do dress code, detestaria ter vindo de preto e branco».
Raras vezes de preto, poucas com branco, nunca preto e branco. Sou de cores.
Nunca fui ausência de cor, nunca fui a junção de todas as cores. Gosto de ser cada uma das cores.


Só praticamente no fim da festa é que se tocou no assunto. Acharam ter sido pura rebeldia. Não foi. E só não disse que acho ridículo o dresse code porque havia muita fêmea presente que, pelo aparato, estiveram horas para se vestir.

Terapia pura

Aqui, a menina MC comprou uma mini estante no Ikea. Como é sabido, vem tudo em pecinhas para montar em casa. A MC, tem a mania que é capaz de fazer tudo sozinha. Coloca um tapete no chão, senta-se e desembrulha a mini estante. 30 pecinhas no total. Ainda ponderou e ficou por instantes a olhar.
Depois, a mania veio a si e lá deitou mãos à obra.
Uma hora e qualquer coisa depois, entre preguinhos, parafusos e as mãos a doer da força aplicada na chave de fendas, a obra estava perfeita.
Este momento de pura bricolage, surtiu um efeito extremamente terapêutico na MC.

No dia que me cansar de fazer o que faço hoje, vou para carpinteira.

03 abril 2008

Post parvo

Devo ser a única bloguer com e-mail IOL (parece um LOL, e sim é para rir);

Não vejo bem com óculos de sol, e depois dizem que sou antipática porque não cumprimento as pessoas, catano! Eu nem as vejo;

Hoje, na Mealhada, entrei num restaurante e pedi uma omelete. Um grupinho de "jovens machos" da mesa ao lado, gracejou «os leitões não põem ovos». Pois, não deve haver muita gente de fora, a querer outra coisa qualquer que não, o belo do leitão da Mealhada;

Pela quinquagésima vez, tento fazer arroz doce e não sai bem, para dizer a verdade, nem dá para comer;

O construtor do meu prédio é um homem lindíssimo. A puxar bem, até pode ter idade para ser meu pai. Sei lá, sempre tive esta queda para homens com aspecto madurinho.

Um post parvo, de um dia parvo.

02 abril 2008

"Mulher perfeita para mim"

Sendo um blog de homem e escancaradamente "futeboleiro", desconfiei do título:"...e é só assim que a quero...a minha Mulher Perfeita, não é perfeita... se algum dia encontrar a minha Mulher Perfeita, é porque tem defeitos, os defeitos que eu preciso que ela tenha, os defeitos que vou achar deliciosos, os defeitos que a fazem Perfeita para mim...".

E é com poucas palavras que se diz muito, são assim, Perfeitas as criaturas que acabamos por AMAR.

Cumprimentos ao Pedro

"Nunca amei nenhuma mulher ao primeiro olhar"

Concordo com tudo, do princípio ao fim. Com a excepção de que, eu é mais homens (nunca amei nenhuma mulher, nem ao primeiro nem ao segundo olhar).

Eu até já o
ameacei, mas continua a escrever coisas destas.

"se o amor irrompe põe-se termo à amizade, se o amor finda, em igual medida, se termina uma amizade."

AMAR. E não, formas de amor. Este título já é meu, para justificar o que escrevo, menos à bruta.
Concordo se estivermos a falar disto:
Perde-se o amigo quando se começa a AMAR, sozinho e não silenciosamente.
Ou
Se continua a AMAR, sozinho e aqui, até poderá ser silenciosamente.
Não, não há lugar para amizade. Porque em nenhuma das situações vamos querer sucedâneos do AMAR, ou simples manifestações de amor, como a amizade.

Na linguagem dos afectos (de alguns) a missão da escrita é mais penosa, mas não me coíbo de escrever:
Amei com tudo o que tinha para amar.
Amei até não caberes em ti.
Eras o meu melhor amigo.
Eras o meu melhor amante.
Desrespeitaste os dois.
Fico com saudades do primeiro.
Só perdoo o segundo.


(A esclarecer: Este post é apenas um comentário, a minha interpretação ao texto d´Ele. Acrescido de mais qualquer coisa, não tendo, o que aqui escrevo, rigorosamente nada a ver com o autor do blog "Gostar à Bruta")

Cumprimentos ao Ele

01 abril 2008

Agora é, vício e mania

O café.
Sou cafeínodependente.
Hoje descobri a Gamm Vert, loja que comercializa plantas e animais.
O que é que isto tem a ver?
Tem um espaço gourmet, biológico. Depois de dar de caras com umas estantes cheias de compotas, especiarias, cafés, vinhos, cogumelos....já não vi mais nada.
Trouxe dois frascos de café aromático. Café com avelâ e café com caramelo.
Está aqui, ao meu lado, uma chávena de café acabadinha de fazer.
O cheiro invadiu a casa. Fabuloso.