25 setembro 2007

Mal entendido

Mal entendido
O risco de se avaliar os outros à pressa pode ser fatal. O sofrimento pode ser evitado se as pessoas nos merecessem o respeito que nos inspiram os livros, bons livros que não se lêem à pressa.
A verdade é que continuamos a desvalorizar o poder que exercemos sobre os outros, achando sempre que não conseguimos atingir o interlocutor. Mentira. Basta, por vezes, uma frase agreste, para lhe provocar os mais estranhos comportamentos, equívocos e intenções, depois o outro fica embatucado digerindo o que lhe dissemos, e nós supomo-lo indiferente. Outro erro. A indiferença não passa de uma atitude, pois ninguém é imune a insultos, reparos ou desconsiderações. É então que carregamos no tom e reincidimos, tentando ao menos abaná-lo, e que o outro, já ferido, reage de forma imprevisível.

2 comentários:

Estevão disse...

É o chamado princípio do duplo ataque: ataco o outro, para que este reaja ao ataque, para eu poder responder à sua resposta ao ataque, duplicando o meu ataque inicial, e assim sucessivamente. Faço valer a minha posição, mas a questão não se resolve.

Maria Cardeal disse...

Nem mais. Complexo bola de neve!