04 fevereiro 2009

Dos elogios *

É curiosa esta coisa dos elogios.
Lembro-me de ter lido algures que: "os elogios que mais vamos gostar de ouvir, que mais nos marcam, são aqueles que ninguém nos fez".
Ouvir elogios frequentes sobre a mesma coisa não terá o mesmo efeito, nem impacto, que um outro nunca feito e que, muito provavelmente, é consonante com a nossa opinião. Haveremos de pensar "ora aí está! Eu também acho! Ainda bem que alguém repara e não elogia o óbvio".

* Obrigada J.M.

2 comentários:

Leonor disse...

Eu, Maria Leonor, aqui confesso que já me fizeram o elogio que mais gostava de ouvir... e foi a modos que assim:
Ora, estava esta menina a sair do escritório onde, na época, ainda estagiava, a balançar a bela da saia rodada e a sandaloca de meio salto, carregada com os códigos e dossiers necessários para o julgamento do dia e passa pela esplanada repleta de gente a apanhar sol, quando começa a ouvir uma guitarra leve e três vozes bronzeadas cujos olhos a seguiam sorridentes ao seguiam ao ritmo de um samba suave e que cantavam ... "olha que coisa mais linda, mais cheia de graça, é ela a menina que vem e que passa num doce balanço caminho do mar ...."

Ai o julgamento correu-me tããããoooo beeemmmmm ... :)

Maria Cardeal disse...

Ah! Claro, Maria Leonor = Mlee = a tia Nônô (perfeito).
Nem de propósito, porque o elogio que originou o post tem a ver com "um Nome". Até parece que sabias!

(Esse que aqui partilhas também é lindo, o nome e o elogio).