28 março 2008

Efeito borboleta

Sabes que, no instante imediatamente depois de teres feito algo, sentes que não haverá forma de voltar atrás. Já se perdeu. Já começou a morrer. Já se ganhou. Já nasceu. Bates uma asa e a outra responde. Já foste. Já deixaste. Já viraste costas. Vai passar-se tudo nas tuas costas, e quando estiver gigantesco atinge-te de frente.

(Efeito borboleta é um termo que se refere às condições iniciais dentro da teoria do caos. Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz. Segundo a teoria apresentada, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo).

6 comentários:

egolândia disse...

adoro essa teoria (aliás se vires bem para trás, falo nela que até cansa). É isso mesmo. não há cá destinos e merdas. É tudo uma sequência de actos às quais somos por vezes alheios...

Maria Cardeal disse...

Nunca escrevi sobre ela, mas estou sempre a mencionar, e depois explicar. Na maioria das vezes as pessoas não sabem a que me refiro e lá conto eu a "hestória da pobre borboleta".
Aposto que também gostas do "complexo bola de neve" ou "efeito espiral".

Anónimo disse...

Nenhuma das teorias anula o facto de que é estupidamente ténue a linha que separa o passado do presente. E a impossibilidade de fazer marcha-atrás.

purita disse...

vai avantiiii!

Maria Cardeal disse...

f word,
Não, não há teoria que nos valha.

Purita,
Vou, e a que velocidade!

egolândia disse...

Adoro todas essas teorias. Explicam melhor que o "o que será, será" e o que "o que tem de acontecer, acontece". Faz me lembrar aquelas pessoas que gostam de usar frases caras para dizer niente e usam o "as coisas sãoo que são" e o "as coisas têm o valor que têm". Efeito borboleta (o meu preferido), efeito bola de neve e espiral fazem todo o sentido ou seja, nenhum...


Beijinho, bom fim de semana...