17 dezembro 2008

De estimação

Tal como nos amores, também os ódios são de estimação.
Dir-me-ão, Fica-te mal a palavra ódio, é feia. (sorrio) O que me fica mal, é não sentir.
Sou tão fiel nos amores como nos ódios.
Estimo, respeito, mimo, alimento-os, até morrerem de fartura. Até encontrar outros maiores.
Amores maiores matam os anteriores (não estou certa que os mate, mas fá-los entrar em coma profundo). Os ódios também. Vão-se substituindo, não se gastam substituem-se por outros melhores. Outros, sedentos de alimento.
Chamemos-lhe: alta fidelidade.

6 comentários:

vanus disse...

Bolas, tu és mesmo touro, safa...! Estou mesmo a ver isso tudo aí empacotadinho à força para caber no espaço minímo em que decidiste que devia caber; deixar de fora é que não! ;)

Maria Cardeal disse...

:D Orgulhosamente touro :)))
Como inteira que sou, nada fica de fora. Decidida, sim, a que tudo faça pare de mim, embrulhado, empacotado e com etiquetas para que nada se baralhe.
(Isto escrito desta forma soa mal, pareço um touro de 500kg a bufar enraivecido).

hothotheart disse...

txiii eu nao sou mt de odiar =c

Maria Cardeal disse...

Hot,
:) melhor assim.

MIN disse...

:) parece-me bem! eu não sou assim, vou-me esquecendo do ódio com o passar do tempo...
bj

Maria Cardeal disse...

Min,
os meus também não ficam para sempre, mas vou estimando os que tenho.
:*