25 outubro 2007

Cura males de amor


O povo francês, como se sabe, tem o hábito de tomar vinho e o país é reconhecido pela qualidade da bebida lá produzida. O que nem todos sabem é que os franceses alimentam-se de comida gordurosa, têm pressão arterial alta e níveis elevados de colesterol no sangue, como em outros países europeus. No entanto, o número de mortes por doenças coronárias na França é baixo, o que muitos pesquisadores consideram um fenómeno aparentemente contraditório. Daí o chamado “paradoxo francês”.
Os cientistas têm atribuído ao vinho os baixos índices de mortalidade.
O vinho tinto produzido no sul da França, particularmente os do tipo Cabernet- Sauvignon, Egiodola e Syrah tem alto conteúdo de compostos chamados de flavonóides e outros compostos denominados fenólicos que desempenham um efeito protector no nosso corpo.
Os flavonóides existem em maior quantidade no vinho tinto (1 a 3 miligramas por litro) do que no vinho branco (0,2 a 0,3 grama por litro). O vinho tinto recém-fabricado é o que têm maior quantidade desses compostos. Por esta razão, o vinho novo tem um efeito anti oxidante, que é mais pronunciado do que nos vinhos envelhecidos.
Existem alguns estudos que demonstram que o vinho tinto tem outras propriedades, além do efeito protector do coração. Há trabalhos científicos que atribuem essa notável propriedade ao vinho por ele conter álcool, uma vez que o sumo de uva não apresenta a mesma eficiência que os vinhos na prevenção desses males. Por outro lado, as concentrações de flavonóides são baixas na cerveja e no whisky e eles não apresentam as mesmas propriedades protectoras do vinho.
O vinho tinto, o sumo de uva e até a casca da uva têm a capacidade de estimular a produção do óxido nítrico (NO) que é um vaso dilatador.

Resumindo: álcool + polifenois (vermelhos) = coração à prova de bala.

1 comentário:

Unknown disse...

É buber até cair para o lado ...