Acabadinho de chegar à caixa de correio. Fez-me rir. Isto é puro Natal.
(OBRIGADA. Estava a precisar de algo muito bom para os desejos de Natal)
Assim, daqui da minha poltrona (vá,cadeira de baloiço comprada no Ikea), dum lado uma grande chávena de café, do outro, uma caixa de chocolates daqueles que aparecem na tv em que o último é disputado por um jovem casal (aqui ninguém disputa nada, sou menina para comer o primeiro e o último, ainda antes que os restantes se queixem). Ora, assim sendo, do alto da minha poltrona: desejo um Natal quentinho de tudo a todos.
22 dezembro 2009
20 dezembro 2009
politeness
Eu também tenho um favorito nos Ídolos.
Oh, se tenho!
É o Laurent Filipe.
Ah! Não canta!?
(en)Canta, (en)canta...
e que polidez.
Oh, se tenho!
É o Laurent Filipe.
Ah! Não canta!?
(en)Canta, (en)canta...
e que polidez.
13 dezembro 2009
Despedidas
Não consigo perceber o conceito do jantar e festa de despedida de solteira.
A começar mesmo pela "despedida", despedem-se exactamente de quê? (Que não seja da ilusão, digo eu).
Depois a jantarada, as prendinhas de um gosto e funcionalidade ou mesmo objectivo duvidoso ou inútil.
Mas despedem-se de quê?
Será da liberdade, da família, dos amigos, das noitadas, dos tempos livres, da beleza e das horas de sono, das unhas com verniz, dos vestidos curtos....?
Tenho a certeza que tem muito mais sentido a despedida de casada, há seguramente muito mais para "se despedir".
Digo eu, que não percebo nada do assunto, e gosto tanto de falar do que não sei.
A começar mesmo pela "despedida", despedem-se exactamente de quê? (Que não seja da ilusão, digo eu).
Depois a jantarada, as prendinhas de um gosto e funcionalidade ou mesmo objectivo duvidoso ou inútil.
Mas despedem-se de quê?
Será da liberdade, da família, dos amigos, das noitadas, dos tempos livres, da beleza e das horas de sono, das unhas com verniz, dos vestidos curtos....?
Tenho a certeza que tem muito mais sentido a despedida de casada, há seguramente muito mais para "se despedir".
Digo eu, que não percebo nada do assunto, e gosto tanto de falar do que não sei.
Aquece-me o ouvido
Gosto de músicas de Natal, versões ou originais tanto me dá. Com a excepção do Coro de Santo Amaro de Oeiras (gosto de criancinhas, mas não a cantar). Sou menina para, em pleno mês de Maio ou Agosto, tanto faz, limpar o pó a um dos Cds de música de Natal e ouvir à força toda.
Gosto muito de músicas de Natal.
Sem me querer repetir. Gosto mesmo de músicas de Natal.
Gosto muito de músicas de Natal.
Sem me querer repetir. Gosto mesmo de músicas de Natal.
08 dezembro 2009
07 dezembro 2009
London 11h e 17 min.
Qual a pergunta menos provável de se ouvir junto do Big Ben?
Que horas são?
Que horas são?
MC, Londres 2 de Dezembro de 2009
30 novembro 2009
por-me ao fresco (e à chuva e ao nevoeiro)
Havia planos (e boas intenções) para ir até Barcelona em Outubro ou Novembro. Tanta pena que temos de não poder fazer tudo o que se quer e com quem se quer.
Olha, afinal vamos a Londres, mudámos de companhia (não a aérea) e lá vamos nós.
Hoje, ao final do dia, acertamos horas aqui.
Olha, afinal vamos a Londres, mudámos de companhia (não a aérea) e lá vamos nós.
Hoje, ao final do dia, acertamos horas aqui.
24 novembro 2009
do desejo
"The desire of the man is for the woman,
but the desire of the woman is for the desire of the man"
but the desire of the woman is for the desire of the man"
Madame de Stael
05 novembro 2009
pretérito imperfeito do verbo ser
O que nos acontece de realmente muito mau, não nos torna pessoas melhores. Decididamente não.
03 novembro 2009
28 outubro 2009
chá de cidreira
O big boss liga-me a meio da tarde para me passar um chá. Se lhe desse um nome, seria chá de cidreira - não gosto nada, mas até é capaz de me fazer bem.
22 outubro 2009
O que digo pode ser mentira, mas o que faço é penosamente real.
Ontem saí de casa sem carteira de documentos, logo, sem cartões de crédito ou débito, nem qualquer espécie semelhante a forma de pagamento. Não achei preocupante, ia trabalhar e não às compras. Não dava para voltar atrás e tinha uns trocos na carteira para um café ou coisa do género.
A tarde corria como programada. Depois de uma reunião mais prolongada e aborrecida do que o esperado, saio para a rua em plena Júlio Dinis, chovia copiosamente e sem guarda chuva, abrigo-me encostada ao prédio. Sou abordada por uma mulher que me pede dinheiro para comer uma sopa; quem me conhece sabe que dou quase sempre, questiono para que é, como se isso me desse a certeza de que é mesmo para uma boa causa, faz-me sentir parva, porque afinal, nada daquilo me parece credível e dou dinheiro como se não tivesse mais nada onde o gastar ou me pesasse nos bolsos.
Abro a pequena carteira de moedas e a primeira que apanho é uma de dois euros, é-me literalmente tirada da mão pela mulher que agradece pedindo mais um euro para que possa comer mais que uma sopa.... neste momento fico a olhar para a moeda de dois euros na mão dela e com a certeza, que ali e agora, era eu quem ia precisar de pedir dinheiro... fiz um gesto com a mão de que me vou embora e desejo boa sorte... ainda a ouvi pedir mais, e qualquer coisa como ...um frango com batatas fritas...
Quase que desato a correr, com a visão dos dois euros na mão dela, isto porque me lembrei-me de que estava apenas com a carteira de moedas sem saber ao certo quanto lá estava (não seria muito com certeza) e o meu carro estava no novo parque subterrâneo da rua onde me encontrava. Tentei calcular o quanto me custaria a hora e meia, mais coisa menos coisa que ali esteve estacionado, e se eu não tivesse dinheiro suficiente? Será que tinha que pedir na rua para sair dali ou ia pedir os dois euros de volta emprestados? Senti-me parva.
O parque custou-me 1,80 euros. Fiquei com 12 cêntimos na carteira. Menos mal, não tomei café mas espero que alguém tenha comido a sopinha toda.
Honestamente, já me estava a imaginar a pedir dinheiro ao guarda do parque para poder sair dali. E provavelmente cheia de vergonha e com uma história pouco credível.
Hoje, à porta do supermercado estavam a fazer um peditório para qualquer coisa, pensei - não, não, não... passei sem me pedirem nada. Sorri. Repararam e retribuiram.
A tarde corria como programada. Depois de uma reunião mais prolongada e aborrecida do que o esperado, saio para a rua em plena Júlio Dinis, chovia copiosamente e sem guarda chuva, abrigo-me encostada ao prédio. Sou abordada por uma mulher que me pede dinheiro para comer uma sopa; quem me conhece sabe que dou quase sempre, questiono para que é, como se isso me desse a certeza de que é mesmo para uma boa causa, faz-me sentir parva, porque afinal, nada daquilo me parece credível e dou dinheiro como se não tivesse mais nada onde o gastar ou me pesasse nos bolsos.
Abro a pequena carteira de moedas e a primeira que apanho é uma de dois euros, é-me literalmente tirada da mão pela mulher que agradece pedindo mais um euro para que possa comer mais que uma sopa.... neste momento fico a olhar para a moeda de dois euros na mão dela e com a certeza, que ali e agora, era eu quem ia precisar de pedir dinheiro... fiz um gesto com a mão de que me vou embora e desejo boa sorte... ainda a ouvi pedir mais, e qualquer coisa como ...um frango com batatas fritas...
Quase que desato a correr, com a visão dos dois euros na mão dela, isto porque me lembrei-me de que estava apenas com a carteira de moedas sem saber ao certo quanto lá estava (não seria muito com certeza) e o meu carro estava no novo parque subterrâneo da rua onde me encontrava. Tentei calcular o quanto me custaria a hora e meia, mais coisa menos coisa que ali esteve estacionado, e se eu não tivesse dinheiro suficiente? Será que tinha que pedir na rua para sair dali ou ia pedir os dois euros de volta emprestados? Senti-me parva.
O parque custou-me 1,80 euros. Fiquei com 12 cêntimos na carteira. Menos mal, não tomei café mas espero que alguém tenha comido a sopinha toda.
Honestamente, já me estava a imaginar a pedir dinheiro ao guarda do parque para poder sair dali. E provavelmente cheia de vergonha e com uma história pouco credível.
Hoje, à porta do supermercado estavam a fazer um peditório para qualquer coisa, pensei - não, não, não... passei sem me pedirem nada. Sorri. Repararam e retribuiram.
20 outubro 2009
coisa alguma e não, coisa nenhuma.
A tristeza sempre me provocou emudecimento.
Já o silêncio, não me provoca, necessariamente, tristeza alguma.
Já o silêncio, não me provoca, necessariamente, tristeza alguma.
19 outubro 2009
dia
Hoje custou-me acordar, custou-me levantar.
Não me recordo de uma manhã assim. Senti frio. Não me apetecia de todo sair para lado nenhum.
Repito o mesmo ritual de sempre. Sempre a mesma chávena de café. Sentada em frente à mesma janela.
Não me ajudou nada imaginar que dentro em breve vou ter vizinhos no prédio novo em frente. Nunca tive vizinhos com janelas para as minhas. E logo eu, que não fecho uma única pressiana em altura nenhuma em hora alguma.
Antes de entrar no duche olho-me ao espelho e o meu rosto parecia acordado há três dias - o que é uma perfeita mentira, o fim de semana foi de uma tranquilidade programada como não tinha há muito.
Demorei mais tempo que o normal debaixo de água. Demorei demasiado tempo a enfiar-me numa roupa que me aconchegasse. E o tempo dizia-me que já estava atrasada para o primeiro compromisso da manhã.
Foi começar a trabalhar e também não me recordo de um dia de trabalho ter corrido tão bem.
Não me recordo de uma manhã assim. Senti frio. Não me apetecia de todo sair para lado nenhum.
Repito o mesmo ritual de sempre. Sempre a mesma chávena de café. Sentada em frente à mesma janela.
Não me ajudou nada imaginar que dentro em breve vou ter vizinhos no prédio novo em frente. Nunca tive vizinhos com janelas para as minhas. E logo eu, que não fecho uma única pressiana em altura nenhuma em hora alguma.
Antes de entrar no duche olho-me ao espelho e o meu rosto parecia acordado há três dias - o que é uma perfeita mentira, o fim de semana foi de uma tranquilidade programada como não tinha há muito.
Demorei mais tempo que o normal debaixo de água. Demorei demasiado tempo a enfiar-me numa roupa que me aconchegasse. E o tempo dizia-me que já estava atrasada para o primeiro compromisso da manhã.
Foi começar a trabalhar e também não me recordo de um dia de trabalho ter corrido tão bem.
12 outubro 2009
Fiambre da perna extra
Este também cá canta.
Diferente mas muito do meu agrado.
(17 de Outubro, 23:30h, no Tertúlia Castelense - na Maia)
Muito bom
MUITO BOM.
Grande estreia, hoje, no meu leitor de cd.
(Dia 24 de Outubro, 21:30h, no Teatro Municipal de Estarreja)
Grande estreia, hoje, no meu leitor de cd.
(Dia 24 de Outubro, 21:30h, no Teatro Municipal de Estarreja)
30 setembro 2009
da violentíssima sensibilidade
- arranjei namorada
- ai sim! (a-r-r-a-n-j-e-i !!!! tipo arranjei um par de almofadas nos saldos!!!)
- e tu?
- eu não. (mas faço origami nos tempos livres).
- ai sim! (a-r-r-a-n-j-e-i !!!! tipo arranjei um par de almofadas nos saldos!!!)
- e tu?
- eu não. (mas faço origami nos tempos livres).
em frente, que atrás vem gente
Para ver
Para dar
Para estar
Para ter
Para ir
Pra ouvir
Pra sorrir e entrar
Para rir
Pra voltar
A tentar
Pra sentir
E mudar
Pra voltar a cair
Para me levantar
Para nunca mais tentar
Mentir
Pra crescer
Para amar
Para ser
O lugar
Pra viver
E gostar
De gostar
De viver
Pra fugir
Pra mostrar
Pra dizer
Pra ter paz
Pra dormir
Pra fingir acordar
Para ser
Derramar
Para nunca mais tentar
Mentir
Para Nunca Mais Mentir - Ornatos Violeta
Para dar
Para estar
Para ter
Para ir
Pra ouvir
Pra sorrir e entrar
Para rir
Pra voltar
A tentar
Pra sentir
E mudar
Pra voltar a cair
Para me levantar
Para nunca mais tentar
Mentir
Pra crescer
Para amar
Para ser
O lugar
Pra viver
E gostar
De gostar
De viver
Pra fugir
Pra mostrar
Pra dizer
Pra ter paz
Pra dormir
Pra fingir acordar
Para ser
Derramar
Para nunca mais tentar
Mentir
Para Nunca Mais Mentir - Ornatos Violeta
amar e engomar
Nestas conversas banais sobre direitos iguais entre homens e mulheres, gosto sempre de sublinhar as vontades iguais.
Vontades sem prejuizo.
Vontades apenas.
Ainda é dificíl fazer entender, a esses seres que se dizem "homens muito à frente", no exacto momento em que exemplifico a questão das vontades iguais, e nos demonstram que afinal estão é muito lá atrás.
Perguntava eu:
Se no final do dia de trabalho eu for para uma esplanada com umas amigas beber umas cervejolas e comer uns tremoços, isso é o quê?
Excesso de testosterona?
Se eu me recusar a passar cuecas e camisas que não as minhas, isso é o quê?
Uma má mulher?
Fim de conversa:
Da próxima vez que estiverem com a mãezinha, beijem-na, abracem-na. Agradeçam. E digam que já não se fazem mulheres como antigamente.
Vontades sem prejuizo.
Vontades apenas.
Ainda é dificíl fazer entender, a esses seres que se dizem "homens muito à frente", no exacto momento em que exemplifico a questão das vontades iguais, e nos demonstram que afinal estão é muito lá atrás.
Perguntava eu:
Se no final do dia de trabalho eu for para uma esplanada com umas amigas beber umas cervejolas e comer uns tremoços, isso é o quê?
Excesso de testosterona?
Se eu me recusar a passar cuecas e camisas que não as minhas, isso é o quê?
Uma má mulher?
Fim de conversa:
Da próxima vez que estiverem com a mãezinha, beijem-na, abracem-na. Agradeçam. E digam que já não se fazem mulheres como antigamente.
da escrita
Escrevemos como se fosse ou escrevemos como se é.
Escrevemos palavras que até parecem dizer coisas.
Silêncio.
Escrevemos palavras que até parecem dizer coisas.
Silêncio.
da dita
Dessa percepção condicionada pelo que queremos e desejamos.
O que se diz não é necessáriamente o que se ouve.
O que se quer dizer não é necessáriamente o que se diz.
Silêncio.
24 setembro 2009
24 setembro
Fiquei com uma leve impressão de que, deveria ter dito adeus*, em vez de Parabéns. Estranho. Vou tentar não me enganar novamente, sim.
E já agora, Muitos Parabéns
e adeus, sim.
* a pedido. prometo.
E já agora, Muitos Parabéns
e adeus, sim.
* a pedido. prometo.
23 setembro 2009
Hoje como quem diz, dia 9 ou 10
Já não há bilhetes para o concerto Amália Hoje dia 9 no Coliseu do Porto. Impressionante. Ele foi um desenrolar de críticas como se não houvesse amanhã para os Hoje. Vejo duas hipóteses, ou afinal falaram mal mas gostaram muito e até vão ao concerto mas disfarçados ou, vão para depois poderem falar mal. E os que gostavam mesmo de ver e ouvir ficam de fora. Obrigada, sim!
Bem, já tenho a informação que preciso para um outro em Vila do Conde no Teatro Municipal, dia 10. Os bilhetes ainda nem sequer estão à venda, o que dá alguma esperança.
Bem, já tenho a informação que preciso para um outro em Vila do Conde no Teatro Municipal, dia 10. Os bilhetes ainda nem sequer estão à venda, o que dá alguma esperança.
11 setembro 2009
09 setembro 2009
vampirizar

Vampirizar. É o tema desta semana no programa "5 para a Meia-Noite" que dá na RTP2 todos os dias lá para a meia noite e meia.
Ontem, com o apresentador Alvim, um dos convidados era o Prof. Alexandrino (o do firme e hirto), sim, aquele que é uma espécie de bruxo. Aquela loucura aparente e ridicularia descarada parece-me um perfeito disfarce à consciência e gozo do estar na vida.
" acreditar nos outros é dar-lhes um espaço lúdico... quanto mais se acredita, maior o espaço, maior pode ser o abuso.."
"nos países onde o povo é mais crente, são consequentemente os países onde o povo é mais pobre"
"acreditar sem concretizar não traz resultados"
Ontem, com o apresentador Alvim, um dos convidados era o Prof. Alexandrino (o do firme e hirto), sim, aquele que é uma espécie de bruxo. Aquela loucura aparente e ridicularia descarada parece-me um perfeito disfarce à consciência e gozo do estar na vida.
" acreditar nos outros é dar-lhes um espaço lúdico... quanto mais se acredita, maior o espaço, maior pode ser o abuso.."
"nos países onde o povo é mais crente, são consequentemente os países onde o povo é mais pobre"
"acreditar sem concretizar não traz resultados"
08 setembro 2009
crer para ter. ter para ver. ver para acreditar
Dizem que, se acreditarmos muito, se quisermos muito, as coisas acontecem, ou serão nossas.
Dizem.
Experimenta tu. Que eu sou ateia.
Dizem.
Experimenta tu. Que eu sou ateia.
pica? se não lhe souberes tocar.
Sabes que os cactos também morrem?
Morrem.
Precisam de pouco.
Poucochinho.
Mas precisam.
Precisam mesmo.
Morrem.
Precisam de pouco.
Poucochinho.
Mas precisam.
Precisam mesmo.
06 setembro 2009
do pecado
Até onde podemos ir?
Vai onde te apetece, leva só o que te pertence.
O que é egoísmo?
Roubar* sem querer**.
*Privar os outros de .
**Pelo jogo .
Vai onde te apetece, leva só o que te pertence.
O que é egoísmo?
Roubar* sem querer**.
*Privar os outros de .
**Pelo jogo .
03 setembro 2009
Férias: pequenas descobertas
Ouvi isto todos os dias durante a última semana de férias. Soa-me a uma mistura de Gaiteiros de Miranda com Blasted Mechanism. Naquele bar onde a concentração de gente é tão grande lá dentro como lá fora, que serve de ponto de convergência e de encontro de todos aqueles que, como eu, se encontram fora mas que gostam de voltar. Sempre. Onde se actualizam conversas e se refrescam as vistas. Onde somos nós porque não podemos ser mais nada. E isso é tudo.
02 setembro 2009
18 agosto 2009
13 agosto 2009
Da música que me dou
Era muita a vontade de assistir a este primeiro concerto do projecto Amália Hoje. Fui embaladíssima.
O concerto merecia outro ambiente. Foi bom. É concerto para se ouvir numa boa sala de espetáculo. As vozes estavam lá, e a presença de quem cantava era apetecível (confesso, estive a maior parte do tempo a olhar para o Fernando, à espera que abrisse os braços, soltasse o cabelo e transformasse a música da Formiga, noutra coisa qualquer mais selvagem).
Soube a pouco. Muito pouco. A noite estava excelente. Se, em Outubro não os tiver enjoado, sou menina para os ver no Coliseu do Porto.
O concerto merecia outro ambiente. Foi bom. É concerto para se ouvir numa boa sala de espetáculo. As vozes estavam lá, e a presença de quem cantava era apetecível (confesso, estive a maior parte do tempo a olhar para o Fernando, à espera que abrisse os braços, soltasse o cabelo e transformasse a música da Formiga, noutra coisa qualquer mais selvagem).
Soube a pouco. Muito pouco. A noite estava excelente. Se, em Outubro não os tiver enjoado, sou menina para os ver no Coliseu do Porto.
10 agosto 2009
Vamos
05 agosto 2009
semi
O semi-deus diz que sou impaciente.
O semi-deus diz que tenho pressa de ver as coisas acontecer.
O semi-deus diz-me para esperar.
O semi-deus decide que ainda não é altura de eu ser feliz.
Ele diz que talvez um dia decida o contrário.
O semi-deus diz que tenho pressa de ver as coisas acontecer.
O semi-deus diz-me para esperar.
O semi-deus decide que ainda não é altura de eu ser feliz.
Ele diz que talvez um dia decida o contrário.
28 julho 2009
27 julho 2009
falta um bocadinho assim
Tenho-me como uma pessoa muito tolerante, mas ter muita paciência não significa ter paciência eternamente. Tolerar e esperar que a coisa passe e contar até dez, já não é eficaz e contar até vinte faz-me parecer uma tonta.
26 julho 2009
reprogramar

Ficar uns dias sem internet trouxe um pouco de vida para estes lados. Deixei de trabalhar à noite, de perder tempo a ver emails que mudariam a minha vida e a esquecer este mundo virtual.
Apanhei embalagem e saí de casa, quinta feira vi e ouvi Moonspell, na sexta Blasted Mechanism e sábado Rita Redshoes (assim sem sal, gostei dos sapatos e pouco mais) e Jorge Palma (já o vi e ouvi tantas vezes bêbado que desta vez desisti a meio) .
17 julho 2009
cantar-ME
Esta é o original, mas teria colocado aqui, se tivesse encontrado, a versão da Maria João e Mario Laginha - Undercover, que de vezes em quando canta e toca cá em casa.
09 julho 2009
gozar com "esta" merda antes que a dita goze comigo
No final do mês vamos dar uma festa cá em casa (vamos, em vez de vou, só porque eu tenho a mania que valho por muitas).
Vamos comemorar aos adeus e ao vazio. Vamos encher a casa de gente boa e conversas com sentido.
Vai ser uma espécie de festa temática só que ao contrário: estará expressamente proibida a entrada de stilletos, loiras falsas e música do Tony, não que eu seja muito esquisita, mas é só para fazer uma selecçãozita no pessoal.
Vamos comemorar aos adeus e ao vazio. Vamos encher a casa de gente boa e conversas com sentido.
Vai ser uma espécie de festa temática só que ao contrário: estará expressamente proibida a entrada de stilletos, loiras falsas e música do Tony, não que eu seja muito esquisita, mas é só para fazer uma selecçãozita no pessoal.
Cara de Solha e Solha na cara
Lá para Outubro volto à cabeleireira. Será a sua (dela) última oportunidade.
Vou levar comigo uma Solha. Entro e digo que quero cortar SÓ AS PONTINHAS AO CABELO, tipo 1 0u 2 cm para que ele continue a crescer saudável. Isto foi exactamente o que disse hoje e o que digo sempre que lá vou. E nada.
Assim, da próxima vez mostro-lhe a bela da Solha que comprarei para o efeito. Ameaçá-la. Dizer-lhe que olhe bem para aquela coisa feia, com ar deslavado e triste, pois é assim que fico, e me sinto cada vez que ela me corta o cabelo. Simplesmente com cara de Solha. Ora parece-me justo que, se ela voltar a repetir a proeza de não saber a diferença entre 2cm e 1+2+3+4cm (até dar descanso à tesoura), muito justamente, eu lhe dê com a Solha na cara.
Vou levar comigo uma Solha. Entro e digo que quero cortar SÓ AS PONTINHAS AO CABELO, tipo 1 0u 2 cm para que ele continue a crescer saudável. Isto foi exactamente o que disse hoje e o que digo sempre que lá vou. E nada.
Assim, da próxima vez mostro-lhe a bela da Solha que comprarei para o efeito. Ameaçá-la. Dizer-lhe que olhe bem para aquela coisa feia, com ar deslavado e triste, pois é assim que fico, e me sinto cada vez que ela me corta o cabelo. Simplesmente com cara de Solha. Ora parece-me justo que, se ela voltar a repetir a proeza de não saber a diferença entre 2cm e 1+2+3+4cm (até dar descanso à tesoura), muito justamente, eu lhe dê com a Solha na cara.
07 julho 2009
05 julho 2009
girl things
Ninguém no seu perfeito juízo vai para o shopping ao domingo. Eu fui, eu, e umas valentes centenas de desajuizados como eu. Decidi que tinha que ser feita hoje, a troca de uns calções/pijama que comprei há dias atrás. Tinham que ser trocados, eram sexys até perder de vista (achava eu), cor-de-rosinha-cueca-calção. Depois de, já em casa, os experimentar, achei impraticável dormir com aquilo, arriscava-me a ter uma trombose numa nádega durante a noite, de tão apertadinhos e atrofiantes que eram. Trouxe uns parecidos com os que o meu irmão usava aos 14 anos, cor-cinza-ceroula. Esta coisa da roupinha sexy para dormir parece-me absolutamente inútil. Digo eu.
02 julho 2009
por falar em vizinhos
"Todos" temos histórias de vizinhos barulhentos ou com hábitos mais ou menos estranhos. Hoje apeteceu-me falar dos meus. São de hábitos estranhos, sim, um tanto barulhentos e o melhor disto, É QUE NÃO ME INCOMODAM RIGOROSAMENTE NADA.
O mais estranho é o de cima, acho que é escultor (pelo menos tenta) lá por volta da 11 da noite começa o som de pequenas pancadas, que deduzo serem em madeira, o curioso é ser no local imediatamente por cima do meu quarto de banho, estará ele a construir uma sanita ultra ergonómica ou a esculpir o próprio corpo nu em frente ao espelho. E depois, ao fim de semana aspira a casa lá para as 2 ou 3 da manhã. A única coisa que realmente me incomoda é que nunca diz bom dia ou boa tarde, bem, se calhar é só surdo.
Do meu lado direito tenho uma família de 4 e o único que oiço é o pequeno João, a gritar quando chega a casa, provavelmente eufórico para contar as aventuras do dia.
E do meu lado esquerdo o tal do vizinho novo, até à data sem grandes registos sonoros, a não ser o facto de ouvir música aos berros à hora de almoço (raro é eu vir almoçar a casa, mas no fim de semana é certinho).
Pacífico portanto.
O mais estranho é o de cima, acho que é escultor (pelo menos tenta) lá por volta da 11 da noite começa o som de pequenas pancadas, que deduzo serem em madeira, o curioso é ser no local imediatamente por cima do meu quarto de banho, estará ele a construir uma sanita ultra ergonómica ou a esculpir o próprio corpo nu em frente ao espelho. E depois, ao fim de semana aspira a casa lá para as 2 ou 3 da manhã. A única coisa que realmente me incomoda é que nunca diz bom dia ou boa tarde, bem, se calhar é só surdo.
Do meu lado direito tenho uma família de 4 e o único que oiço é o pequeno João, a gritar quando chega a casa, provavelmente eufórico para contar as aventuras do dia.
E do meu lado esquerdo o tal do vizinho novo, até à data sem grandes registos sonoros, a não ser o facto de ouvir música aos berros à hora de almoço (raro é eu vir almoçar a casa, mas no fim de semana é certinho).
Pacífico portanto.
pão fresco
Hoje conheci, num olhar mais atento, o meu novo vizinho, o tal do carro xpto e da mota xptz, que estão impecavelmente estacionados na garagem em frente ao meu.
Estava eu a sair para comprar pão fresco para o meu lanche ajantarado, eu a sair e a fantástica criatura a entrar.
Tem olhos pretos e pele morena (20 valores)- ui perdia-me por ali. Pareceu-me demasiado arrumadinho (menos 5 valores) - acho piada aos desalinhados com arrumação.
Abri a porta numa manobra declaradamente de saída e segurei ligeiramente a porta para que não se fechasse à sua passagem, ele trocou a volta ao gesto e colocou-se à minha frente a segurar a porta, fiquei sem forma de continuar percurso e aguardei a conclusão da manobra. Acabou por largar a porta e dizer "boa tarde, obrigado e desculpe", quase ao mesmo tempo e eu pude sair. ainda a tempo de ver um sorriso brutal (mais 10 valores), tipo Puro Lusitano que se escolhe pelos dentes e porte.
Meu caro vizinho, vá o acaso repetir a cena e olhe, esqueço o pão fresco e arrasto-o para a porta ao lado, a de condomínio, para termos uma pequena reunião sobre simulacros e fugas de emergência.
Estava eu a sair para comprar pão fresco para o meu lanche ajantarado, eu a sair e a fantástica criatura a entrar.
Tem olhos pretos e pele morena (20 valores)- ui perdia-me por ali. Pareceu-me demasiado arrumadinho (menos 5 valores) - acho piada aos desalinhados com arrumação.
Abri a porta numa manobra declaradamente de saída e segurei ligeiramente a porta para que não se fechasse à sua passagem, ele trocou a volta ao gesto e colocou-se à minha frente a segurar a porta, fiquei sem forma de continuar percurso e aguardei a conclusão da manobra. Acabou por largar a porta e dizer "boa tarde, obrigado e desculpe", quase ao mesmo tempo e eu pude sair. ainda a tempo de ver um sorriso brutal (mais 10 valores), tipo Puro Lusitano que se escolhe pelos dentes e porte.
Meu caro vizinho, vá o acaso repetir a cena e olhe, esqueço o pão fresco e arrasto-o para a porta ao lado, a de condomínio, para termos uma pequena reunião sobre simulacros e fugas de emergência.
29 junho 2009
o último episódio de "dr. besta"
Aguardo o último episódio do Dr. House, daqui a pouco. Acho que vou gostar do fim. Gostei mais destes últimos episódios, onde aparece mais humano e menos besta. A bestialidade não é algo que me impressione por aí além no ser Homem. Sim, é só um personagem, dir-me-ão. Mesmo assim, digo eu.
Made by me
Os convites multiplicam-se em "tainadas" onde cada um deverá contribuir com alguma coisa, em géneros de preferência (comestíveis).
Toda a gente conhece a minha falta de aptidão para as artes culinárias (mais falta de vondade e má publicidade, que outra coisa - não vá alguém habituar-se, mal), normalmente pergunto o que falta na lista e, uma visita ao hiper mais próximo resolve muito bem a questão.
Bem ou mal habituados, desta vez o convite vinha minado com um, "não tragas nada, mas vem cedo, precisamos de ti aqui cedinho". Pareceu-me pacífico.
Percebi que "algo" me esperava, quando ainda no percurso me ligavam a perguntar se demorava muito (estes convites não têem hora de chegada nem de partida), comecei a estranhar.
Afinal, a minha missão era para fazer pão com chouriço.
E fiz.
Não tem uma grande explicação o facto de me estar reservada esta tarefa. O meu avô paterno foi padeiro na sua juventude, mas nenhum dos meus amigos sabe disso, não será bem por aí, os motivos são outros. Seja como for o meu contributo correu bem e o resultado soube melhor ainda.
*Aquilo é mais chouriço com pão (não me fossem chamar de forreta ou somítica).
*Aquilo é mais chouriço com pão (não me fossem chamar de forreta ou somítica).
24 junho 2009
S. João
Ponte D. Luís
Atravessar a ponte (tabuleiro inferior) nesta altura, é uma espécie de teste ao equilíbrio, ou à estabilidade estomacal, ou a ataques de pânico.
O único problema com o estado de 100% lucidez e na posse de todas as faculdades e sentidos
é que, nesta altura, no meio da multidão sou normalmente impulsionada contra as costas de toda e qualquer criatura (e isto, se forem no mesmo sentido). Como não sou um ser muito alto e espadaúdo, normalmente, com um empurãozito aterro com o meu nariz bem no meio de um qualquer costado, e se há costas mal cheirosas, digo com todo este conhecimento de causa, se apanhar sovacos, cabelos e rostos fedorentos é um mimo.
é que, nesta altura, no meio da multidão sou normalmente impulsionada contra as costas de toda e qualquer criatura (e isto, se forem no mesmo sentido). Como não sou um ser muito alto e espadaúdo, normalmente, com um empurãozito aterro com o meu nariz bem no meio de um qualquer costado, e se há costas mal cheirosas, digo com todo este conhecimento de causa, se apanhar sovacos, cabelos e rostos fedorentos é um mimo.
Foram corridas todas as "capelinhas", deste a Casa da Música, ao Caias de Gaia, à Ribeira e por fim Miragaia. Não sei se foi a noite mais longa do ano, mas a mais caminhada, foi na certa.
17 junho 2009
04 junho 2009
01 junho 2009
31 maio 2009
Serralves em Festa
Monstre Moi - Balleteatro - Escola Profissional
(não ia com pressa e fiquei para ver. gostei)
Tarina - um duo poético e sensual resultante de um encontro amoroso.
Acabei por ver duas vezes, irresistível.
Devo confessar que, em relação à música, de tudo o que me foi possível ouvir, com calma e sem saltar muito de uns espaços para os outros, ficou sem registos fotográficos, tal foi o encanto. Um deles foi Vresion 3.5 Noiserv (cantou no campo de ténis), um rapaz com os seus vinte e poucos anos, cantou e tocou como gente muito grande.
Junta punks e betos, junta rages e rockabilis, junta rappers e tigresas, junta góticos e dreads, junta technos e b-boys...*
Esta até poderia ser a frase que define o ambiente humano nas tardes e noites deste Serralves em Festa.
*De um spot publicitário da Sumol
28 maio 2009
o dia seguinte
Preparo o dia de trabalho. Amanhã estarei na Figueira da Foz para formação. Ao contrário das idas a Lisboa, a ida à Figueira da Foz é encarada como algo bastante prazeiroso. Nem sei concretamente o porquê, afinal é trabalho na mesma. Mas traz-me à memória histórias do meu pai, a minha meninice e outros "carnavais". Dizem que vai estar um dia quente, claro e calmo, e curiosamente é assim que me soa o último dia de trabalho da semana. Não fosse por mais nada, senão pelo facto de ter outros planos para o fim-de-semana, e ficava-me por lá. Assim como quem não quer a coisa, mas até fica.
27 maio 2009
26 maio 2009
24 maio 2009
20 maio 2009
nós, laços e outras pantominas
NÓS, essa entidade volátil, esse ectoplasma que tinha imaginado ser real.
15 maio 2009
14 maio 2009
Do meu réveillon
Hoje é dia de passagem de ano.
Hoje é dia de um ano novo.
Começo a contagem decrescente às 17:29h. Um minuto, depois recomeço.
Já comprei as 12 passas e o champanhe.
Hoje é dia de um ano novo.
Começo a contagem decrescente às 17:29h. Um minuto, depois recomeço.
Já comprei as 12 passas e o champanhe.
06 maio 2009
04 maio 2009
do jogo
-Vamos jogar ao lembras-te. Quem se lembrar mais, perde*
- E o que ganho?
- Escolhe
- Liberdade
- Humm, eu quero-te a ti
-Humm, e se perderes?
- Trocamos de prémio, tu ficas contigo, e eu com a liberdade.
* (Frase que me ficou na memória, da autoria do MEC)
- E o que ganho?
- Escolhe
- Liberdade
- Humm, eu quero-te a ti
-Humm, e se perderes?
- Trocamos de prémio, tu ficas contigo, e eu com a liberdade.
* (Frase que me ficou na memória, da autoria do MEC)
30 abril 2009
ecoponto
Não importará muito o que fazem connosco. Mas o que fazemos com aquilo que nos fazem.
Não importará muito aquilo que nos dizem. Mas onde guardamos aquilo que nos dizem.
Não importará muito aquilo que nos dizem. Mas onde guardamos aquilo que nos dizem.
28 abril 2009
E se um dia lhe oferecerem flores? Isso é?
Acho alguma piada a estes bilhetes, colocados estrategicamente no pára-brisas, não me levam propriamente a lado nenhum, mas acho-lhes piada.
Este fez-me rir, pelo pormenor "bonita" entre aspas, talvez quisesse dizer: muito qualquer coisa, mas o melhor, é escrever mesmo, bonita.
O melhor de todos, (e já lá vão dois anos) foi deixado num talão do euromilhões e dizia: Se tiver prémio leva-me contigo numa volta ao mundo.
Não tinha. Ninguém foi a lado nenhum.
27 abril 2009
26 abril 2009
Palavras roubadas
COPOS
enchi um copo
a transbordar
cheio de ar
se alguém notar
e for de apetecer
sirva-se, é beber
tenho mais
gosto disto,
de dar
by, Pedro
Porque há palavras dos outros que nos apetece tornar nossas.
enchi um copo
a transbordar
cheio de ar
se alguém notar
e for de apetecer
sirva-se, é beber
tenho mais
gosto disto,
de dar
by, Pedro
Porque há palavras dos outros que nos apetece tornar nossas.
22 abril 2009
20 abril 2009
Moral da história
Contei a história do "Pedro e o Lobo" ao meu irmão.
Que puto parvo esse Pedro, diz-me ele.
Contei a história da "Formiga e a Cigarra" à Ivone.
As formigas têm um sabor doce, como-as ao pequeno almoço com queijo, diz-me ela.
Que puto parvo esse Pedro, diz-me ele.
Contei a história da "Formiga e a Cigarra" à Ivone.
As formigas têm um sabor doce, como-as ao pequeno almoço com queijo, diz-me ela.
14 abril 2009
made in Trás-os-Montes
Ofereceram-me duas belas facas de cozinha Palaçoulo. Qualidade capaz de esventrar um porco.
13 abril 2009
Aos esbanjadores de palavreado e tão somíticos nos sentimentos
Não tenho respostas a perguntas perdidas no tempo.
Vivo no presente e trago nos bolsos os restos do último repasto.
PS. Devo confessar que parti antes de tempo. Numa falsa partida, fui à frente. Disparei a correr por instinto, o de sobrevivência.
Afinal, ninguém fica sentado na linha de partida, à espera. Ou, à espera, na linha de partida.
Vivo no presente e trago nos bolsos os restos do último repasto.
PS. Devo confessar que parti antes de tempo. Numa falsa partida, fui à frente. Disparei a correr por instinto, o de sobrevivência.
Afinal, ninguém fica sentado na linha de partida, à espera. Ou, à espera, na linha de partida.
06 abril 2009
02 abril 2009
29 março 2009
24 março 2009
PPR (plano poupança reumático)
Deduzo que esteja mais ou menos a meio do meu percurso pelo planeta Terra (sim, a seguir vou para Neptuno). Assim, fiquei hoje a saber que, a subscrever um PPR agora, com entregas mensais de 25 euros, terei, daqui a 31 anos, 17.646,33 euros de capital projectado. Fiquei bastante satisfeita em saber que, "terei certamente" um dinheirinho para fazer umas curas termais para atenuar as dores do reumático.
Momento anti-pub
Se eu, um dia, colocar aqui um anúncio para vender o meu carro e disser que é de uma menina, que o estimou, cuidou , mimou e conduziu prudentemente, é a pura verdade.
A venda era canja.
Agora vem a parte das letras pequeninas, vá, minúsculas (que aqui não dá para colocar, segue em letra normal):
O carro é utilizado pelo meu mano há quase quatro anos. Já está semi-kitado (só se nota quando abrimos as portas), já não há peça que seja original, foi batido em todas as "frentes e esquinas". Hoje levou mais uma pancada.
Um dia ainda engano alguém.
A venda era canja.
Agora vem a parte das letras pequeninas, vá, minúsculas (que aqui não dá para colocar, segue em letra normal):
O carro é utilizado pelo meu mano há quase quatro anos. Já está semi-kitado (só se nota quando abrimos as portas), já não há peça que seja original, foi batido em todas as "frentes e esquinas". Hoje levou mais uma pancada.
Um dia ainda engano alguém.
16 março 2009
Tonta
Acabei de ver uma estrela cadente.
Sem exitar, pedi o mesmo de sempre.
Pode vir com batatas fritas sff.
Sem exitar, pedi o mesmo de sempre.
Pode vir com batatas fritas sff.
10 março 2009
Isto dá p`ra tudo
Dos festejos
Hoje comemorei. Coisa sem importância para o resto do mundo.
Coisa minha.
Pensei na melhor forma de o fazer. Discreta e prazeirosamente.
Liguei ao meu puto (mano).
Aceitou o meu convite para jantar no Furusato*, um dos meus restaurantes preferidos, dentro do género. Entre "crepes vietnamitas", "gambas tailandesas" e "arroz japonês", a conversa, e as duas horas de riso, foram perfeitos para um fim de dia, de uma estória de conquista.
*Restaurante Asiático Furusato
Av. António Santos Leite 371, Maia 4470-142 MAIA
(recomendo vivamente)
Coisa minha.
Pensei na melhor forma de o fazer. Discreta e prazeirosamente.
Liguei ao meu puto (mano).
Aceitou o meu convite para jantar no Furusato*, um dos meus restaurantes preferidos, dentro do género. Entre "crepes vietnamitas", "gambas tailandesas" e "arroz japonês", a conversa, e as duas horas de riso, foram perfeitos para um fim de dia, de uma estória de conquista.
*Restaurante Asiático Furusato
Av. António Santos Leite 371, Maia 4470-142 MAIA
(recomendo vivamente)
09 março 2009
Trigo limpo, farinha amparo
O dia da Mulher
Acordar tarde.
Preguiçar na cama por algum tempo.
Tomar um pequeno almoço reforçado.
Fazer sexo* até ao anoitecer.
*Passar a ferro, aspirar, limpar os WC, limpar pó....
Tudo coisas que me fodem.
Acordar tarde.
Preguiçar na cama por algum tempo.
Tomar um pequeno almoço reforçado.
Fazer sexo* até ao anoitecer.
*Passar a ferro, aspirar, limpar os WC, limpar pó....
Tudo coisas que me fodem.
05 março 2009

De Maria (Mlee) para Maria:
(Fiquei na dúvida se o selo vinha incluído)
O desafio consiste no seguinte:
1 - Agarrar o livro mais próximo
2 - Abrir na pág. 161
3 - Procurar a quinta frase completa
4 - Colocar a frase no blog
5 - Indicar 5 pessoas para continuar a tarefa
Nada complicado, há dois livro na mesa de cabeceira, pego naquele que estou a ler, nunca li dois livros ao mesmo tempo, mas há sempre um que fica ali, em espera.
Livro: A Viagem do Elefante - José Saramago
Página 161, quinta frase completa (no caso do Saramago, uma frase completa pode bem ser, o livro todo!!!)
"E, no entanto, parece que tudo ali está perto, por assim dizer, ao alcance da mão".
Agora era colocar aqui 5 blogueres, não vou linkar, que estou com muita preguiça, mas "aponto":
Pedro - Num Relance;
Ariana Luna - Exorcismo ao Silêncio;
Purita - Purita;
Rosto - Jogo de Pistas;
Pedro Papayalvo - Espatifado.
03 março 2009
02 março 2009
As quantro garrafas da nossa vida
25 fevereiro 2009
18 fevereiro 2009
Fetiche asiático
Nunca mostres o rabo a nenhum chinês.
Eles aproveitam qualquer buraco para abrir uma loja.
Eles aproveitam qualquer buraco para abrir uma loja.
17 fevereiro 2009
dias
O nível de irritação aumenta.
A atenção diminui.
A intenção mantém-se. Não me vale de nada.
São dias.
A atenção diminui.
A intenção mantém-se. Não me vale de nada.
São dias.
12 fevereiro 2009
Um desafio
Respondo sim senhora, menina Hothothert, respeitando quase todas as regras:
a) linkar o blog que nos desafiou; Uma das meninas deste blog;
b) reproduzir as regras do desafio; (Fiz copy past, fácil).
c) contar seis coisas aleatórias sobre nós;
-Nunca saio de casa sem tomar o pequeno almoço acompanhado de uma bela chávena de café acabadinho de fazer;
-Sempre que tenho oportunidade descalço-me;
-Sou dotada de uma espécie de descoordenação/desorientação/trapalhice motora que me impede de praticar aeróbica ou dança. Às vezes vou contra portas fechadas. Aparentemente sou normal;
- Sou orgulhosamente transmontana;
- Durmo com quatro almofadas na cama, às vezes sete;
- Ando sempre com uma fita métrica na carteira.
d) indicar seis blogues para o desafio;
Ao senhores e senhoras que se seguem (descansem, nas regras não consta nenhuma daquelas pragas de 7 anos de azar ou coisa que o valha).
- À Guidósca (ela vai passar-se com este nome);
- Ao Luígi (para te entreteres);
- À Mlee (acho que já respondeste a um destes, tem paciência, cá vai outro);
- Ao Ave Rara (mas não em vias de extinção);
- À belíssima Min;
e) avisar os mesmos de que foram desafiados.
a) linkar o blog que nos desafiou; Uma das meninas deste blog;
b) reproduzir as regras do desafio; (Fiz copy past, fácil).
c) contar seis coisas aleatórias sobre nós;
-Nunca saio de casa sem tomar o pequeno almoço acompanhado de uma bela chávena de café acabadinho de fazer;
-Sempre que tenho oportunidade descalço-me;
-Sou dotada de uma espécie de descoordenação/desorientação/trapalhice motora que me impede de praticar aeróbica ou dança. Às vezes vou contra portas fechadas. Aparentemente sou normal;
- Sou orgulhosamente transmontana;
- Durmo com quatro almofadas na cama, às vezes sete;
- Ando sempre com uma fita métrica na carteira.
d) indicar seis blogues para o desafio;
Ao senhores e senhoras que se seguem (descansem, nas regras não consta nenhuma daquelas pragas de 7 anos de azar ou coisa que o valha).
- À Guidósca (ela vai passar-se com este nome);
- Ao Luígi (para te entreteres);
- À Mlee (acho que já respondeste a um destes, tem paciência, cá vai outro);
- Ao Ave Rara (mas não em vias de extinção);
- À belíssima Min;
e) avisar os mesmos de que foram desafiados.
05 fevereiro 2009
Se ela não sabe!
A minha irmã diz que há algo de estranho com a disposição dos móveis do meu quarto.
"parece um quarto feng shui, só que ao contrário", diz ela, solene, ponderada e calmamente.
"E agora", digo eu.
"sei lá, não percebo nada de feng shui", diz ela, sábia e tranquilamente.
"parece um quarto feng shui, só que ao contrário", diz ela, solene, ponderada e calmamente.
"E agora", digo eu.
"sei lá, não percebo nada de feng shui", diz ela, sábia e tranquilamente.
04 fevereiro 2009
Dos elogios *
É curiosa esta coisa dos elogios.
Lembro-me de ter lido algures que: "os elogios que mais vamos gostar de ouvir, que mais nos marcam, são aqueles que ninguém nos fez".
Ouvir elogios frequentes sobre a mesma coisa não terá o mesmo efeito, nem impacto, que um outro nunca feito e que, muito provavelmente, é consonante com a nossa opinião. Haveremos de pensar "ora aí está! Eu também acho! Ainda bem que alguém repara e não elogia o óbvio".
* Obrigada J.M.
Lembro-me de ter lido algures que: "os elogios que mais vamos gostar de ouvir, que mais nos marcam, são aqueles que ninguém nos fez".
Ouvir elogios frequentes sobre a mesma coisa não terá o mesmo efeito, nem impacto, que um outro nunca feito e que, muito provavelmente, é consonante com a nossa opinião. Haveremos de pensar "ora aí está! Eu também acho! Ainda bem que alguém repara e não elogia o óbvio".
* Obrigada J.M.
30 janeiro 2009
Moinho de vento

Moinhos da Apúlia daqui
Vesti-me de preto.
Preto é ausência de cor. Preto não sou eu.
Mas, vesti-me de preto. Como se fosse a um funeral chique.
A manhã de trabalho foi de um frio que não senti.
Esperei pela hora de almoço.
Almoço marcado e programado com uma antecedência de quem não quer ser encontrado.
Apúlia, os moinhos e o mar. Reconheço o restaurante escolhido, A Cabana. Ocorre-me a expressão Amor e uma Cabana. Parece que a cabana ainda dura, deve ter bons alicerces e é bem estimada por quem nela habita. Deve ser isso.
Este almoço tem outra versão de. Será antes, uma perversão do.
Come-se bem neste restaurante. Caramba, hoje não vem nada a calhar.
Sento-me na mesa nove, e olho para a mesa onde me sentei pela última vez que ali estive, mesa três, brinco com os números e faço uma relação directa ao ano. Treta distractiva.
Tenho pouco tempo para o almoço, e apetece-me encurtá-lo (ao almoço).
Durante a semana de trabalho não gosto de almoçar com ninguém, "almoçar os outros", não resulta em boas digestões.
Não neste almoço.
Peço salmão grelhado para disfarçar.
29 janeiro 2009
Não damos nada a ninguém
Se quando damos "tudo", o resultado é nenhum.
Se fizermos "nenhum", o resultado é o mesmo.
Se fizermos "nenhum", o resultado é o mesmo.
Das metades
Das coisas inteiras. Ficamos pelas metades.
Metades das horas, metades das pessoas. Abundam meios prazeres em meios dias. Outras tantas metades do ar por respirar em metades de camas frias.
As Mulheres como eu, não aceitam meias medidas por tempos inteiros.
Metades das horas, metades das pessoas. Abundam meios prazeres em meios dias. Outras tantas metades do ar por respirar em metades de camas frias.
As Mulheres como eu, não aceitam meias medidas por tempos inteiros.
28 janeiro 2009
Cá vai, Mlee*
Não gosto de nomear vinhos a título de recomendação, dizer "tens que provar, é muito bom". Digo antes, que gostei, que me soube bem, que o bebi a acompanhar o prato X e que tinha por companhia Y ou Z (isto conta muito).
Um vinho bom é aquele que nos sabe bem na altura.
Eu a recomendar um vinho a alguém, é exactamente o mesmo que chegar ao pé da minhas amigas(os) e dizer "o Filipe beija tão bem, tão bem... tens que experimentar".
Bem, seja como for, é muito fácil experimentar vários até encontrar aquele "tipo" que nos vai saber sempre bem (estou a falar de vinho).
;)
* Por engano esteve ali um link que não o da Mlee, peço desculpa a quem de direito, como o post fala de vinho e de homens que beijam bem, isto poderia parecer muito mau, uma vez que o link que ali estava era de um bloguer masculino, quem estivesse atento (e ainda bem que alguém me avisou) iria julgar que estava a indicar à Mlee "O Homem" para ela beijar.
Resultado da minha aselhice. Desculpem.
Um vinho bom é aquele que nos sabe bem na altura.
Eu a recomendar um vinho a alguém, é exactamente o mesmo que chegar ao pé da minhas amigas(os) e dizer "o Filipe beija tão bem, tão bem... tens que experimentar".
Bem, seja como for, é muito fácil experimentar vários até encontrar aquele "tipo" que nos vai saber sempre bem (estou a falar de vinho).
;)
* Por engano esteve ali um link que não o da Mlee, peço desculpa a quem de direito, como o post fala de vinho e de homens que beijam bem, isto poderia parecer muito mau, uma vez que o link que ali estava era de um bloguer masculino, quem estivesse atento (e ainda bem que alguém me avisou) iria julgar que estava a indicar à Mlee "O Homem" para ela beijar.
Resultado da minha aselhice. Desculpem.
26 janeiro 2009
Cabeleireiro - Episódio 522
Enquanto espero, pego na primeira revista que vem à mão, GQ, uma revista para homens. Ao contrário da MaxMen, este exemplar deixou-me boa impressão, bons jornalistas, bons artigos, temas interessantes... enfim, uma revista para "um ser masculino mais evoluído", certamente um nicho (nichozinho) de mercado dum vasto segmento.
Desvio o olhar para as crianças presentes. Três meninas.
Uma, a mais velha, pavoneia-se frenéticamente em frente ao espelho (começa cedo).
A segunda, seguramente irmã da primeira, sentada no chão, está com uma cara de semi-nojo enquanto pega no cabelo cortado impiedosamente caído no chão. Depois, como se tivesse encontrado alguma coisa importante, sorri e levanta-se com uma madeixa agarrada pelos dedos, "mãe este é teu", a mãe olha e sorri "deve ser, parece meu", a mãe volta para a sua revista e a menina mete a madeixa cortada no bolso do vestido.
A terceira está siderada a olhar, para aquela que, deverá ser a sua mãe, acabadinha de ser enfiada num daqueles secadores tipo capacete de astronauta. A menina nem se mexe, tem uma boneca na mão agarrada pelos cabelos, mas está com o olhar fixo na mãe. Imóvel por algum tempo, depois olha para cada uma das pessoas que ali está, uma a uma, só encontra os meus olho, depois olha para a mãe e volta a olhar para mim, parece esperar que eu reaja a algo. Eu não a percebi. Então levanta-se, decidida, espreita, por baixo do capacete, para o rosto da mãe e diz "mamã! ainda respiras?" A mãe gozou bastante com a situação, ridicularizou-a até. A menina voltou a sentar-se, uma mão agarrada ao cabelo da boneca a outra ao banquinho onde se senta. Não demove o olhar da mãe, como quem fica de guarda. E fica.
Desvio o olhar para as crianças presentes. Três meninas.
Uma, a mais velha, pavoneia-se frenéticamente em frente ao espelho (começa cedo).
A segunda, seguramente irmã da primeira, sentada no chão, está com uma cara de semi-nojo enquanto pega no cabelo cortado impiedosamente caído no chão. Depois, como se tivesse encontrado alguma coisa importante, sorri e levanta-se com uma madeixa agarrada pelos dedos, "mãe este é teu", a mãe olha e sorri "deve ser, parece meu", a mãe volta para a sua revista e a menina mete a madeixa cortada no bolso do vestido.
A terceira está siderada a olhar, para aquela que, deverá ser a sua mãe, acabadinha de ser enfiada num daqueles secadores tipo capacete de astronauta. A menina nem se mexe, tem uma boneca na mão agarrada pelos cabelos, mas está com o olhar fixo na mãe. Imóvel por algum tempo, depois olha para cada uma das pessoas que ali está, uma a uma, só encontra os meus olho, depois olha para a mãe e volta a olhar para mim, parece esperar que eu reaja a algo. Eu não a percebi. Então levanta-se, decidida, espreita, por baixo do capacete, para o rosto da mãe e diz "mamã! ainda respiras?" A mãe gozou bastante com a situação, ridicularizou-a até. A menina voltou a sentar-se, uma mão agarrada ao cabelo da boneca a outra ao banquinho onde se senta. Não demove o olhar da mãe, como quem fica de guarda. E fica.
25 janeiro 2009
Non Sense (9)
João Claro, cantor e canalizador, já vendeu mais de 20 mil cópias do seu novo álbum "Cantigas de Adubo, Lenha e Bem Viver em Zonas da Raia".
20 janeiro 2009
15 janeiro 2009
14 janeiro 2009
13 janeiro 2009
Comemorar
Os Xutos fazem hoje 30 anos - Escolho "Contentores", das minhas preferidas.
Os meus pais fazem hoje 36 anos de casados. Aqueles a quem nunca digo adeus. Parabéns.
A D. Margarida faz hoje anos (não sei quantos). A quem não disse adeus. Parabéns.
CONTENTORES
A carga pronta metida nos contentores
Adeus aos meus amores que me vou
P'ra outro mundo
É uma escolha que se faz
O passado foi lá atrás
Num voo nocturno num cargueiro espacial
Não voa nada mal isto onde vou
P'lo espaço fundo
Mudaram todas as cores
Rugem baixinho os motores
E numa força invencível
Deixo a cidade natal
Não voa nada mal
Não voa nada mal
Pela certeza dum bocado de treva
De novo Adão e Eva a renascer
No outro mundo
Voltar a zero num planeta distante
Memória de elefante talvez
O outro mundo
É a escolha que se faz
O passado foi lá atrás
E nasce de novo o dia
Nesta nave de Noé
Um pouco de fé
11 janeiro 2009
09 janeiro 2009
04 janeiro 2009
Capricho
More than anything I want to see you, girl
Take a glorious bite out of the whole world
Nem indecisa estou. Vou morder duas vezes.
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